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Psicóloga e Psicoretapeuta EMDR

CRP 14/01970-4 – Licenciada e Pós Graduada em Psicologia, com formação em Psicoterapia EMDR e Brainspotting

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PSICOTERAPIA

EMDR

por Regina Robertson

Psicoterapia EMDR é um novo modelo de psicoterapia, desenvolvido nos Estados Unidos no final da década de 80, pela Dra. Francine Sapiro Ph.D. A sigla EMDR, em inglês, significa Dessensibilização e Reprocessamento por Meio dos Movimentos Oculares. Trata-se de uma abordagem construída com base nos achados da neurociência e que originalmente, foi aplicada com grande resolutividade no tratamento do Estresse Pós Traumático (TEPT).

A psicoterapia EMDR é reconhecida cientificamente no mundo inteiro por inúmeras organizações de saúde, como o Departamentl de Defesa e Departamento dos Veteranos de Guerra dos Estados Unidos e também pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como uma das abordagens mais eficazes para o tratamento de traumas.

A psicoterapia EMDR possui protocolos individuais e grupais que permitem atuar com intervenções imediatas em desastres e tragédias, evitando que eventos trágicos como catástrofes natureis ou aquelas provocadas pela ação do homem possam continuar afetando, negativamente, a vida dos sobreviventes ao longo do tempo.

Validada no Brasil por várias pesquisas formais e teses de doutorado que comprovam o seu poder de transformar traumas, fobias e experiências adersas em lembranças passadas, amenizando o sofrimento das pessoas, condição que tem contribuído com o expoente crescimento da Psicoterapia EMDR em nosso país.

A psicoterapia EMDR é uma abordagem integrativa e distinta de tratamento que trabalha com a estimulação bilateral do cérebro, e não com o recurso da fala, como acontece nas abordagens tradicionais. Segue um protocolo de oito fases, compatíveis com todas as grandes escolas de psicoterapia. Tem como modelo explicativo, o sistema de Processamento Adaptativo de Informações (PAI).

Como funciona o modelo de Processamento Adaptativo de Informação do cérebro

O Processamento Adaptativo de Informação (PAI) é o sistema que se encarrega de processar, digerir, metabolizar e armazenar os conteúdos emocionais de maneira adaptativa, através dos sonhos, durante o período do sono Rem.

Diante de situações traumáticas ou experiências adversas ocorridas na gestão, infância ou adolescência, o sistema de Processamento Adaptativo de Informações (PAI) pode travar ou ficar bloqueado por não conseguir “digerir esses conteúdos tóxicos” e acaba armazenando as memórias traumáticas em redes dissociativas que formam a basse para a instalação da patologia.

Os movimentos bilaterais que são realizados nas sessões da psicoterapia EMDR, ativam a neuroquímica do cérebro, possibilitando-o, reprocessar esses conteúdos de maneira funcional promovendo a mutação das memórias dolorosas, concedendo alívio imediato e permanente.

Embora o movimento bilateral ocular seja o estímulo mais utilizado nas sessões de terapia EMDR, os estímulos táteis e auditivos também promovem reprocessamento e são indicados em casos em que haja alguma restrição física por parte do cliente ou quando o terapeuta considerar mais adequado para a realizade do cliente.

Aplicações práticas da Psicoterapia EMDR

Atualmente se aplica o EMDR a uma gama de problemas psicológicos como Transtornos de Ansiedade, Depressão, Transtorno de Apego, Transtorno Boderline, Disfunção Sexual e até mesmo em Transtornos Psicóticos/Esquizofrenia, além de:

  • Traumas de estresse pós-traumático – como assaltos, violência, abusos sexuais ou estupros, sequela de guerra e de desastres naturais, mortes traumáticas, etc.
  • Fobias e desordem de pânico – Os diagnósticos que melhor respondem ao tratamento com EMDR são justamente as fobias e desordens de pânico, já que os transtornos de ansiedade estão associados a vivências traumáticas, congelados em redes neuronais.
  • Muitos quadros de obesidade – estão vinculados a situações de ansiedade, estresse e traumas. O EMDR trata essas questões de ansiedade, o que pode permitir um maior controle da ingestão de alimentos, uma reeducação alimentar e o desenvolvimento de hábitos saudáveis.
  • Instalação de recursos positivos – O EMDR também pode ajudar a desenvolver e fortalecer recursos positivos que ajudam as pessoas a enfrentarem melhor suas situações de estresse. A psicoterapia pode fortalecer percepções e comportamentos assertivos.
  • Aprimoramento do desempenho – O EMDR ajuda a desbloquear áreas que prejudicam o desempenho de atletas, jogadores de futebol, atores, e outros, além de fortalecer desempenhos apropriados em situações sociais e públicas.
  • Luto e depressão –  O luto é um processo normal e natural, mas há aspectos da perda que podem levar a depressões mais severas. O EMDR ajuda a sanar muitos aspectos dolorosos de perdas e mortes, e pode prevenir o desenvolvimentos de quadros patológicos de lutos mal resolvidos.
  • Dependência química e adicções – O EMDR pode contribuir de forma significaiva na resolução de traumas de infância e adolescência que muitas vezes contribuem para a manutenção atual de quadros de dependência química e compulsões.
  • Manejo de dor crônica – como enxaquecas, dores de coluna, fibromialgia, desordens de natureza autoimune como lúpus, artrite reumatoide entre outras. Tratando as lembranças dolorosas e traumas vinculados a essas dores, pode-se diminuir o nível de pertubação física e alcançar um melhor manejo de dor crônica e uma consequente melhoria da qualidade de vida.
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Quem pode aplicar Psicoterapia EMDR?

A Psicoterapia EMDR é uma abordagem estruturada que deve ser seguida à risca e só pode ser praticada por psicólogos ou psiquiatras devidamente habilitados, com registro nos respectivos conselhos de classe (CRP e CRM) e que tenham submetido a formação em Terapia EMDR (esta é realizada em 3 etapas, considerando o período de prática supervisionada).

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